Nos últimos anos, Curitiba acompanha um crescimento do poder aquisitivo da população. Com renda em ascensão, a população de Curitiba é majoritariamente classe média. Ao mesmo tempo, a cidade viu reduzir a proporção daqueles nas classes mais baixas.
A capital paranaense é hoje a com maior participação da classe C do País, com 40,9% da população na classe média. As classes D e E, consideradas as mais baixas, concentram 25,1% da população, a segunda mais baixa entre as capitais.
Ainda completam o extrato, a classe A, com 6,4% da população, e a classe B, com 27,7% dos habitantes na capital.
Os dados são do estudo “Classes de Renda no Rio”, elaborado pela Prefeitura do Rio de Janeiro, por meio da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico (SMDE).
No período, a redução da pobreza e o aumento da renda em Curitiba se refletiu no acréscimo de 27,7 mil pessoas na classe C. Foi de 13,5 mil na população da classe A e de 15,6 mil na classe B.
Em contrapartida, as classes mais pobres diminuíram de tamanho. Cerca de 14,3 mil pessoas deixaram as classes D e E neste período na capital. A capital paranaense é a segunda com menor percentual de pessoas nas classes D e E, 25,1%, atrás apenas de Florianópolis, com 16,5%. Em algumas capitais, o índice supera os 60%.
Definição de classe 3k4d45
Segundo a definição do estudo, é considerado pertencente à classe A quem possui rendimentos mensais (salários, aluguéis, transferências, rendimentos de aplicação) de todos os membros do domicílio acima de R$ 25 mil; classe B, acima de R$ 8 mil até R$ 25 mil; classe C, acima de R$ 3,5 mil até R$ 8 mil; e Classe D/E, até R$ 3,5 mil.
Qualidade de vida 3g594e
Na semana ada, Curitiba já havia sido apontado como a capital com a melhor qualidade de vida no Brasil, segundo o estudo Índice de Progresso Social 2025 (IPS2025) divulgado pelo Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon).
A cidade melhorou seu resultado em relação ao IPS anterior, de 2024, quando havia ficado entre as cinco melhores capitais em qualidade de vida, atrás de Brasília, Goiânia, Belo Horizonte e Florianópolis.
No relatório, que avalia a qualidade de vida de todas as 5.570 cidades brasileiras, Curitiba é a primeira colocada entre os municípios com mais de 500 mil habitantes.
Este é o segundo estudo divulgado em 2025 que tem a capital paranaense como destaque. Em maio, estudo divulgado Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) apontou Curitiba como capital brasileira com o melhor índice de desenvolvimento.
Do campo para a cidade: população do Paraná vai ser 94% urbana até 2050 2w595h
Redução da população que vive na zona rural e um maior adensamento nas áreas urbanas. Essa é a projeção prevista pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes) para os próximos 25 anos no Paraná. A informação consta na Projeção Populacional Urbana e Rural dos Municípios Paranaenses no Período de 2025 a 2050, apresentada na segunda-feira (2) pelo secretário estadual do Planejamento, Ulisses Maia, e pelo diretor-presidente do Ipardes, Jorge Callado.
Entre os números mais importantes do estudo, está a projeção, baseada nos Censos Demográficos de 2010 e 2022, de que o Grau de Urbanização do Paraná deverá crescer de 89,7%, em 2025, para 94% em 2050. Outro dado relevante é a redução da população rural do Estado, que deverá ar dos 11,1% atuais para 6% em 2050.
Os centros urbanos devem ganhar 986.284 pessoas a mais nas próximas duas décadas e meia – crescendo de 10.672.024 habitantes, em 2025, para 11.658.308, em 2050. Em contrapartida, a população vivendo nas áreas rurais deve cair de 1.218.556 pessoas, em 2025, para 745.523 em 2050 – 473.033 a menos. No ano ado, o Ipardes projetou que a população do Paraná em 2050 deve chegar a 12,4 milhões de pessoas.