Não alimente o medo… 2u1r3

O receio da exposição é um dos maiores medos relatados por pessoas que precisam falar em público 6d185y

Adriane Werner
medo de falar

Várias pesquisas ao redor do mundo apontam o medo de falar em público como a maior paúra do ser humano. Um desses estudos, produzido pelo jornal britânico Sunday Times em 2015, mostra o medo de falar na frente de outras pessoas como sendo maior até mesmo do que de doenças ou da morte!

Meus alunos sabem que, humildemente, questiono essas pesquisas… Em mais de 30 anos de Jornalismo e quase 20 ministrando treinamentos em Comunicação, vejo que o medo de falar é DESAFIADOR, enquanto o medo da morte, por exemplo, é desesperador. (Embora uma linha da Psicologia aponte que todos os medos derivam do medo da morte, mas isso é assunto pra outro texto 😊).

Sentir o frio na barriga, a boca seca, as mãos e pernas trêmulas, é absolutamente normal quando enfrentamos um momento de tensão. E digo mais: é IMPORTANTE ficarmos nervosos, porque isso nos ajuda a respeitar a responsabilidade do momento, o que faz com que nos preparemos mais e tenhamos mais concentração.

E então, como vencer esse medo? Encarando-o! Quanto mais preparados estivermos, menos deixaremos o medo nos dominar.

A preparação deve envolver não apenas o planejamento do conteúdo da apresentação, mas também cuidados emocionais. Se nos deixarmos impregnar por pensamentos desanimadores (“eu não consigo”, “ninguém vai prestar atenção”, entre outros), é bem provável que as coisas não caminhem bem.

Mas se, ao contrário, nos conscientizarmos de que temos todas as condições de fazer uma boa apresentação e de que temos domínio do assunto, é muito mais possível termos sucesso.

Por isso, eu aconselho: NÃO ALIMENTE O MEDO!

Obs.: Essas dicas se aplicam à grande maioria das pessoas, mas
há casos sérios de glossofobia (nome que se dá ao medo de falar em público) que precisam de tratamento psicológico. Se esse for seu caso, não tenha medo de buscar ajuda de psicólogo, psiquiatra ou terapeuta sério de sua confiança. Infelizmente, há muita gente por aí propondo tratar traumas profundos de maneira superficial.

Quer se comunicar melhor? Fale comigo!