Se você é professor (a), palestrante, líder em empresa ou igreja, certamente já se deparou com um “palestrinha”! Todo mundo o reconhece de longe!
Palestrinha é aquela pessoa inconveniente que sempre tem mais uma pergunta pra fazer, que interrompe o palestrante e rouba o palco pra si, que anuncia que vai fazer “apenas uma pequena observação”, mas faz praticamente uma preleção inteira, com início, meio e um longínquo fim, que demora a chegar.
Há vários tipos de palestrinhas:
- Tem o palestrinha que adora responder às perguntas meramente retóricas do palestrante ou professor. Sabe aquelas questões um tanto filosóficas que o líder faz , quase como uma “autopergunta”? Pois é, o palestrinha se apressa em responder – às vezes desconcertando o orador, que queria apenas desenvolver um raciocínio. Há poucos dias, um seminarista aluno meu estava fazendo uma pregação sobre o Evangelho do Bom Pastor (Jo 10, 11-18). No meio da reflexão, ele soltou a questão, somente com a intenção de fazer a plateia pensar: “Quem é o Bom Pastor?” A resposta era “Jesus”, mas uma senhorinha do grupo tomou a palavra e disse algo como: “Eu sou, porque sempre levo a Palavra de Deus para minha família e meus amigos…” O jovem orador ficou desconcertado e teve que retomar todo o raciocínio.
- Um dos palestrinhas mais chatos é o baba-ovo. Ele espera o orador fazer uma breve pausa para respirar e lhe toma a palavra, apenas para repetir o que acabou de ser dito, acrescentando alguma frase clichê ou ainda dando um exemplo pessoal a respeito do assunto. Nesses casos, é raro que a contribuição do palestrinha acrescente conhecimento verdadeiramente útil.
- E o palestrinha filósofo, então? Viaja no assunto apresentado, muda o rumo da prosa e toma minutos e mais minutos da palestra, aula ou pregação. Quase poderia pedir cachê por ter dado palestra também. Às vezes faz questão de contar seu currículo e destacar a vasta experiência que tem no assunto, para demonstrar autoridade.
E então, lembrou de algum colega palestrinha ou de algum evento em que uma pessoa assim chamou muita atenção? E, numa autocrítica sincera, será que nós mesmos às vezes não somos a pessoa chata da rodinha de conversa? Pense nisso. Como dizem por aí: não seja essa pessoa! 🙂
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