
O Hospital Veterinário Municipal de Curitiba foi inaugurado nesta segunda (16/12) quase ao fim do mandato do prefeito Rafael Greca, reeleito em 2020, quando fez a promessa do local para atender cães e gatos da cidade. O funcionamento da unidade ficou para 2025, no dia 13 de janeiro. Localizado no bairro Taboão, colado ao bairro Abranches e divisa do município Almirante Tamandaré, desconhecido por muitos curitibanos, teve terreno doado por empresa privada, emenda de deputado federal, além de investimentos da própria prefeitura. Mas o atendimento prioritário a beneficiários de programas sociais, protetores e Ongs que não tenham veículo próprio ou contem com uma carona solidária pode custar caro.

O custo de ida e volta por carro de aplicativo por volta das 15h30, saindo do bairro Ahú, cerca de 7 km e 20 minutos do local, e sem cachorro, foi de cerca de 40,00. Usei o Uber para ir à inauguração na segunda (16). Mas o valor deste transporte não foi da categoria Pet, que é mais cara e difícil de encontrar carro disponível. A dificuldade em achar um carro comum que aceite o animal também costuma ser grande. Vale dizer que o Hospital conta com estacionamento de veículos gratuito.
Consultei o serviço da Ale, Taxi Dog, que foi estimado a partir de R$ 100,00 ida e volta saindo do Centro Cívico, sede da Prefeitura, com espera por um período determinado no local. Mais fácil e também mais caro pela comodidade e facilidade de agendamento. O valor cobre despesas inclusive de limpeza do carro, já que cães podem ir sem a caixa de transporte, mas com o cinto de segurança específico para pets.
Agora vai – Um projeto de lei apresentado em junho de 2022 pelo vereador Tico Kuzma pretende regulamentar o transporte de pets no transporte público, que atualmente é proibido em Curitiba. Segundo ele, em fevereiro do ano de 2025 (prestes a completar três anos do PL) o projeto deverá ser discutido já com adaptações ao texto original feitas em discussão com a URBS. O PL menciona entre outros itens que cães de até cinco quilos poderão ser transportados em bolsas próprias e acima deste peso e até 15 quilos em caixas de transporte. Nesse caso considerando a tarifa de ônibus – entre as mais caras do país – o custo da viagem será R$ 12,00, ida e volta.
Com o funcionamento da nova unidade é urgente que a URBS e a Câmara Municipal de Curitiba agilizem a discussão e votação do projeto, sem resistências e flexibilidade, já que é de real utilidade pública diferente de tantos outros projetos, que são aprovados com tamanha agilidade.
Imagem caixa de transporte: Freepik