Embora os casos de contaminação e morte por raiva humana sejam raros, sempre há dúvidas em como proceder após uma mordida ou arranhão de animais domésticos que podem transmitir a doença.
Além de lavar o local com água e sabão devem ser observados alguns tópicos principalmente em relação ao animal:
TRATAMENTO PROFILÁTICO PARA RAIVA
Se o cão ou gato for desconhecido, um animal de rua, por exemplo, que não será possível ficar e em observação por dez dias, é importante procurar imediatamente uma Unidade Básica de Saúde (UBS) para o tratamento profilático com vacina ou soro antirrábico, de acordo com a avaliação médica.
Caso o animal em questão seja de um conhecido e vacinado (veja a carteirinha para garantir) menos mal. Mas se ele não for vacinado o tutor deve se responsabilizar em observá-lo no período de dez dias. Se o animal morrer, fugir ou ficar doente, a vítima deve ser avisada imediatamente para procurar atendimento médico para iniciar o tratamento profilático.
VACINA ANTITÉTANO
A dose recomendada para a vacina antitetânica é uma a cada dez anos para toda a população. Porém se houver o acidente e a vacina tiver sido aplicada há mais de cinco anos, ela deverá ser realizada novamente.
MEDICAÇÃO
Principalmente em caso de mordida será prescrito o uso de antibiótico. A saliva dos animais é altamente contaminante, e a lesão pode infeccionar. Na face, o risco é ainda maior, o que não se aplica em um machucado superficial, como um leve arranhão.
ATENÇÃO
Lembre-se que os animais costumam atacar quando estão com medo, com dor, ou se sentem em perigo. Evite se expor ao acariciar cães e gatos de rua ou que não são do seu convívio. Nos casos de resgate é importante se prevenir com roupas e órios específicos.
Em caso de ataque de morcego, a recomendação é procurar imediatamente o atendimento médico. Eles são potenciais transmissores de raiva.
PREVENÇÃO
Mantenha a vacina antirrábica de seu cão ou gato em dia. Proteja seu animal e a todos.
Fotos: Freepik
Fonte: médica pediatra Dra Ticiana Balsi
